Todo o estudante de ensino médio, isso quando a pressão não começa no maternal; pergunta-se que curso irá fazer. Tão ou mais importante que a resposta a esta questão, é outra pergunta que não aflora em cabeças tão jovens mas que deve pertencer ao universo das novas gerações: como definir um plano de carreira! A pergunta começa a ser elucidada como uma técnica ateniense de perguntas realizadas para se chegar a resposta de outra pergunta. Neste caso:
* Onde quero estar profissionalmente (o que inclui trabalho, estudos, posição social, segurança capital, etc.) nos próximos: 5, 10, 15 e 20 anos
* O que devo realizar para atingir os objetivos da questão anterior?
* Quais são as necessidades do mercado empregador ou de empreendimentos em relação aos novos profissionais?
* O que minha concorrência esta fazendo e como posso proceder para tornar-me competitivo e potencialmente melhor ou equivalente aos selecionados no mercado?
* Como as pressões decorrentes das ações profissionais DEVEM se adequar as minhas preferências pessoais e personalidade?
Deixar para seu eu-futuro pensar sobre tais questões, certamente é diminuir um precioso tempo que poderia ser usado para melhorar suas potencialidades de sucesso.
Abaixo, um interessante texto de Luana Magalhães (da infoMoney).
Abraços
Prof. Augusto César Willer
Veja como organizar seu plano de carreira desde o vestibular
28 de maio de 2009 às 00:10
Por Luana Cristina de Lima Magalhães - InfoMoney
"O que você quer ser quando crescer?" Certamente, quando criança você respondeu essa pergunta. Mas em questão de planejamento de carreira, o quanto antes você pensar, planejar e traçar metas, as possibilidades de sucesso serão maiores.
"Uma carreira não é feita de cargos que você ocupou na empresa, mas sim de habilidades e conhecimento, ou seja, o que eu fui capaz de resolver, que resultados eu apresentei, durante o tempo em que eu fui diretor de uma companhia?", ressalta a consultora da DBM, Irene Azevedo.
Faculdade
Ela afirma que a pessoa precisa planejar a sua carreira na época do vestibular. "Atualmente, as organizações são pressionadas por resultados. Assim, se você não fizer o que gosta, você não irá aguentar a pressão. Portanto, não interessa se aquele segmento é o que vai crescer, o importante é fazer o que gosta."
Depois de decidir o curso de graduação e ingressar em uma faculdade, Irene destaca que é hora de pensar em estágios.
Recém-formado
Após um ano de conclusão do ensino superior, a consultora alerta que é fundamental ter o conhecimento de línguas estrangeiras.
"Não adianta ter uma pós-graduação e não ter o inglês e o espanhol fluentes. Hoje, muitas empresas podem até não usar o inglês, mas cobram esse requisito nos seus processos de seleção, logo você pode perder uma boa oportunidade de emprego por não ter esse conhecimento".
Formado há cinco anos
Com cinco anos de formado, Irene afirma que é importante ter no currículo uma pós-graduação ou um mestrado.
"Se você pretende um dia atuar na área acadêmica, esse é o momento de pensar em desenvolver conhecimento teórico, investindo em um mestrado. Mas, se o mundo acadêmico não faz parte dos seus planos, invista em uma pós-graduação lato-sensu"
Com diploma há sete anos
Agora, se você já concluiu o ensino superior há sete anos e têm os conhecimentos teóricos acima, na opinião de Irene, chegou a vez de fazer um MBA ou um doutorado. "Se você quer atuar no ramo acadêmico, o doutorado é importante. Caso contrário, procure fazer um MBA".